Âncora do "Conexão GloboNews" há quase cinco anos e na Globo desde 1991, Leilane Neubarth chega aos 67 anos neste sábado (15). Nascida no Rio, criada em Brasília, e filha de uma fonoaudióloga com um publicitário, a jornalista seguiu a segunda carreira do pai e em 1979 entrou pela primeira vez para a emissora, ainda como estagiária.
Antes da formatura deixou o canal, porém retornou no começo dos anos 1980. Na sequência, dispensou lugar na bancada do "Jornal da Globo", migrou para a Manchete em 1990, ancorou os plantões jornalísticos em dezembro de 1992 no brutal assassinato de Daniella Perez já de volta à Globo e em 1996 assumiu a apresentação do "Bom Dia Brasil" após reformulação do telejornal nacional.
E foi nessa época, mais precisamente em 21 de abril de 1996 que Leilane revelou algumas curiosidades que boa parte do público nem imagina. Uma delas: então um de suas paixões era andar de moto pelas ruas do Rio nos finais de semana, uma vez que havia largado o hábito diário. A gente te conta!
Âncora do "Bom Dia Brasil" ao lado de Renato Machado, Leilane comentou a respeito de sua relação com a "motoca". "Só ando de capacete e não passo de 120 km/h. O que curto não é a velocidade, mas aquela coisa de ir no meinho dos carros", afirmou ao "Jornal do Brasil" a moradora da Barra da Tijuca. "Se tem duas coisas que eu gosto e sei fazer bem é dirigir e criar filho", prosseguiu a mãe de Rafael e Bernardo, sendo o primeiro filho de Bruno Saturnino Braga, com quem se casou aos 19 anos - a relação durou cerca de dois anos.
"Tenho prazer em estar com eles, por isso não tenho aquela culpa da mãe que trabalha. A gente se diverte e sou totalmente sincera. Eles querem ir ao Barrashopping? Eu odeio shopping, então digo que pelo menos depois vamos ao cinema juntos para eu gostar do programa também", continuou a jornalista, que não escapou de algumas gafes ao longo da carreira.
"Sou viciada em adrenalina", admitiu a ex-mulher de Olívio Petit, com quem se casou em 1986 - na ocasião da entrevista, ele ocupava o posto de diretor de redação do Sportv.
Em 1996, o "Bom Dia Brasil" entrava no ar às 7h30, 1h antes do horário atual. Por isso, Leilane acordava às 4h30, tomava banho e menos de meia-hora depois já estava na Globo. E apresentava o noticiário em jejum. Para ela, não havia problema algum: "Gosto de acordar cedo", cravou. Porém na época em que apresentava o "Jornal da Globo" deixava a emissora aproximadamente às 2h, mas o sono só vinha 3h depois.
Ali enfrentou rumor de rixa com Eliakim Araújo. "É passado!", resumiu Leilane, que pediu para largar a bancada e retornar às ruas. "Meu cérebro estava atrofiando, eu preciso escrever", afirmou a ex-colega de emissora de Daniela Lima, a quem apoiou após demissão-relâmpago esse ano. E como repórter cobriu desde o carnaval 1984, o primeiro na Marquês de Sapucaí, ao Rock in Rio 1 (1985, ao lado de Ilze Scamparini), passando pela 21ª edição do Rali Granada-Dacar (1999).
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